Quinta do Sá

 Esta Quinta foi construída em 1857 por um arquitecto espanhol desconhecido, a pedido de um emigrante português regressado do Brasil daí que a quinta tenha reminiscências relacionadas com a vida do viajante, este, ao que parece, desejava projectar num espaço reduzido as inúmeras riquezas que o absorveram durante a sua experimentada vida.

As figuras e imagens existentes em toda a quinta apresentam elementos de alguma maneira relacionados com os descobrimentos, como por exemplo, esculturas em concha e animais marinhos, portanto, denotando-se a presença do elemento marítimo. Detectam-se ainda outro tipo de esculturas e pormenores distintos dos acima referidos, como são os casos das esculturas gregas, das figuras abstractas, ou de peças de cariz oriental.

Para concretizar a ideia deixada atrás, diga-se que por esta quinta existem peças dos quatro cantos do mundo, nomeadamente leões da África do Sul, as aves exóticas do Brasil e os pagodes chineses. A casa é duma beleza invulgar, esta contém uma fachada solene, possui painéis referentes a quadros bíblicos e vários conjuntos de azulejos. Ao lado da casa existe um lindíssimo mirante todo coberto de azulejos e o tecto revestido a painéis pintados à mão. A área mais ampla é ocupada pelos espaços verdes, ou seja, os jardins e as hortas. Os jardins são diferentes uns dos outros, existindo no entanto um ponto central que marca o eixo principal entre eles. Um dos jardins é rectilíneo, outro completamente sombrio, sombra essa que vai buscar às camélias, magnólias e outras árvores e plantas da quinta que tem ainda uma cascata rodeada por uma estufa e por um viveiro de pássaros.

 

 

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