Mosteiro

Nota Prévia: Integramos o Mosteiro no património material apesar de não haver vestigios da sua existência, senão algumas referências.

O Mosteiro foi fundado no século XI. No entanto, duas datas são indicadas para a sua fundação: 1058 e 1062. Os historiadores inclinam-se para a primeira data, identificando-o com o de Santa Maria  de Campanhã, que foi fundado pelos avós do Abade Gomes jeremiaz, de quem voltaremos a falar (Rio Tinto e Vairão foram os primeiros mosteiros femininos do Norte de Portugal).

Foram efetivamente  fundadores do Mosteiro Rio Tinto, D. Diogo Tructesindes  ( Trotense, Troitosendes e Trutesendes são variantes  do mesmo nome) e seus filhos Trutisindo Dias, Gonçalo Dias e sua filha, Unisco Dias. Segundo a grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Dia Tructesendes era “um grande portucalense, vigário do rei de Leão, D. Fernando I, o Magno.”

Como era usual então, os fundadores dotaram a Mosteiro de algumas terras e propriedades, dando-lhe 12 igrejas, umas inteiras, doutras metades e doutras a terça parte, conforme o que delas tinham. Estas fundações, inicialmente modestas, ganham importância á medida que se verifica a ascensão social dos seus patronos. Assim, os bens do Mosteiro não cessaram de aumentar: o Abade e o Patrono Gomes Jeremiaz doou-lhes seis herdades e 2/3 de outra; a irmã deste, Siti jeremiaz, é designada como protetora do Mosteiro (entre 1041 e 1077), legando-lhe seis herdades.

Os domínios do Mosteiro eram dispersos: são referidos bens em Labruge (a 18km) e Pedroso (a 12Km); em cada um destes locais, o Mosteiro era dono de uma Igreja.

Depois da morte de Siti Jeremiaz verifica-se uma ascensão lenta dos bens do Mosteiro. O decréscimo das doações correspondeu a um certo descrédito que grassava face ao pouco interesse que algumas comunidades religiosas estavam a dedicar às obras de misericórdia.
É interessante notar que três famílias se destacam durante o sec. XI nas ligações ao Mosteiro: os Tructesendes, os Jeremiaz e os Gutierrez… Estas famílias formaram uma autêntica dinastia de patronos.

Em 1119, D. Diogo Soares e sua mulher D. Maior Nunes, doam á Sé do Porto e ao seu Bispo, D. Hugo, a “terça Íntegra do Convento do Rio Tinto, pelas almas da família”; uma mula amarela, a que é atribuído o valor de 300 móios, serve de moeda de troca.

Os fundadores do Mosteiro doavam à instituição que fundavam ou ajudavam a fundar alguns bens.

Em meados do século XII, já com o reino de Portugal em vias de se tornar independente, a maior intervenção da Coroa vai cercear a influência e os direitos dos nobres nos mosteiros.

Em 20 de Maio de 1141, D. Afonso Henriques  -que ainda não era Rei- entregou o Mosteiro à Abadessa Ermenzenda Gutierrez (1140/1161) e suas monjas, por 500 maravedis de ouro, que ela lhe deu. Nessa altura, o Mosteiro era ainda uma comunidade dúplice.

Encoutar uma terra era entregá-la ao Clero que, por tal motivo, passava a ter grande autonomia administrativa sobre ela (mesmo em relação a própria Coroa).

Assim, os membros de uma terra coutada podiam cobrar impostos, definir as “leis” que se aplicavam aos habitantes do couto (Povo) e exercer mesmo, o direito de justiça.Os sucessores de D. Afonso Henriques favoreceram a jurisdição do Mosteiro, em cujo território ficavam 5 “villas” rusticas: Quintã, Casal, Santegãos, Rebordões e Medancelhe.

Com a decisão de D. Afonso Henriques, o Mosteiro de Rio Tinto atinge a sua maioridade.

Com a Abadessa Ermenzenda Gutierrez, assiste-se a um aumento territorial (não através de doações, mas por aquisições na vizinhança).

Segue-se a “gestão” de Maria Gutierrez (1162/1182). Com data de 1169 aparece a referência a duas igrejas, pertenças do Mosteiro, em S. João da Madeira (a 40 Km). É também a partir de 1162, sob a gestão da citada Maria Gutierrez, que os documentos falam só de monjas (sorores ou santimoniales, são as designações utilizadas), o que faz supor que durante certa de mais de um século o Mosteiro albergou uma comunidade mista.

Em 1191, era Abadessa Aurodomna e entre 1215 e 1245 Elvira Pelagyis.

Chegados a meados do século XIII, os bens do Mosteiro espalhavam-se por Rio Tinto, Fânzeres, Jovim, S. Cosme, exercendo o direito de padroado sobre a igreja de Valongo.

Nas Inquirições de 1258, o Couto de Rio Tinto englobava 14 casais de Baguim, sendo 5 do Mosteiro e 3 Prior.

Dos século XIV chegam-nos as queixas que varias comunidade religiosas femininas apresentam relativamente aos abusos cometidos pelos herdeiros no que respeita aos direitos que tinham – ou diziam ter…

Como exemplo destas queixas, pela sua curiosidade transcrevemos a das religiosas de Vairão, cujos “naturais vinham comer desmesuradamente”; cujos “herdeiros de mais preço as empobreciam indo-as penhorar na roupa dos seus corpos e nas roupas dos seus leitos ”.

Rio Tinto não é exceção e é mesmo um dos casos referidos por José Mattoso na sua obra “ Le Monachisme Ibérique”.

A abadessa queixa-se que o convento está minguado e que a comunidade (30 donas e 2 capelães) viviam mal porque os naturais abusavam dos seus direitos.

Ouvidas as testemunhas, conclui-se então que os herdeiros ou naturais do Mosteiro eram nada mais, nada menos que… 515 (20 ricos – homens, 184 infanções, 310 cavaleiros e o próprio rei).

O rei D. Dinis, perante a queixa, repôs os direitos conventuais, permitindo assim que se mantivesse a dignidade da comunidade que, para poder honrar os seus compromissos, vivia pobremente; esse rei fixou então as rendas de Rio Tinto, segundo a sua condição social.

D.Afonso IV, em oposição à sua política de cerceamentos de direitos locais (concelhios e senhoriais), criando juízes de fora, vai conceder à abadessa de Rio Tinto o direito de justiça.

A ela se podia apelar com ”Tribunal de 2ª Instância”. Das suas decisões, apenas se poderia apelar para o rei.

D.Manuel I pede ao Papa a extinção do Mosteiro em 1516.esta só se verificará em 6/1/1535, já no reinado de D.João III, seu sucessor (era Abadessa do Mosteiro D.Maria Melo, religiosa de Arouca).

No século XVI, dá-se, portanto, a extinção do Mosteiro De Rio Tinto, cujas freiras e respectivos bens integraram o contingente do convento de S.Bento da Avé Maria, no Porto.

Juntamente com as monjas de Rio Tinto foram as de Tuías, Sandim e Tarouquela.

O convento da Avé Maria ficou com os privilégios de Rio Tinto, entre eles o de apresentar vigário para a freguesia.

A última abadessa do Mosteiro de Cristóvão de Rio Tinto foi D.Inês Borges.

Os fundadores do Mosteiro doavam à instituição que fundavam ou ajudavam a fundar alguns bens.

O Concílio de Braga de 572 fixou os bens necessários e mais tarde o direito consuetudinário fixará o mínimo de 72 passais (aproximadamente 106,2576 m2) para a subsistência da comunidade e 12 (17,7096 m2) para o cemitério.
Os patronos fornecem também livros e os objetos de cultos mais necessários, de igual modo, devem proteger a comunidade e evitar a secularização dos bens.

Estas doações eram feitas em troca de bens espirituais: orações e enterramento no Mosteiro (uma superstição antiga garantia mesmo a salvação da alma a quem ficasse sob a proteção dos mosteiros); para além dos bens espirituais, os patronos gozavam ainda de bens materiais: tornando-se herdeiros ou naturais dos mosteiros, os patronos adquiriam “ipso facto”, certos direitos “ad aeternum”: direito de “apresentar” o abade, direito de comedoria, direito de pausadia (ou pousadia), direito de casamento, direito de cavalaria…

O direito de comedoria – jantar ou prandium – não era periódico nem limitado a um determinado número de vezes por ano. Assim, com o tempo, o número de herdeiros tornava-se por vezes incomportável e os abusos eram gerais. Rio Tinto em 1311 tinha 515 patronos.
Era então rei, D. Dinis, que, num documento existente na Biblioteca Municipal do Porto, e citado por Camilo de Oliveira, na Monografia de Gondomar, afirma:

Sabei que a abadessa e o convento do mosteiro de Rio Tinto e os vigários do Porto, que ora foram visitar o dito mosteiro, me enviaram dizer em como o dito mosteiro está muito minguado de guisa que as donas que aí vivem não podem haver em que se mantenham, nem o dito mosteiro não pode ser mantido no corporal e no espiritual por razão de muitas naturais que aí há e dizem que o dito mosteiro não há tantos casais nem tantas rendas por que o possa sofrer, e essas donas que aí vivem me enviaram dizer que por razão da gran míngua que aí hão que não podem aí viver (…). As donas que aí vivem são fidalgas entregues ao serviço de Deus e como é indispensável acudir ao seu sustento e ao do convento…

Declaram as testemunhas que o dito mosteiro tinha naturais vinte ricos-homens e infanções cento e vinte e quatro e cavaleiros trezentos e dez e que havia no mosteiro trinta donas e dois capelões e muitos outros encargos“.

É na sequência destas queixas que D. Dinis fixa as rendas dos herdeiros / naturais, de acordo com a sua condição social, como vimos anteriormente.

Pelo direito de casamento, exigia-se dotes para as filhas e pelo direito de cavalaria dote para o filho, quando este era armado cavaleiro.
O grande número de patronas de cada mosteiro não impede que um entre eles domine os outros, devido à sua importância social. Assume ou delega então a função de defensor ou adjutor. Foi o que aconteceu em Rio Tinto em 1058 com o abade Gomez que, sendo patrono, escolheu para defensor e adjutor o sobrinho Gundisalvis Raupariz.

 

 

D Afonso Couto das terras de Valongo, que já em 1002 existia como freguesia, cujo povoado foi dado as freiras S. Bento de Rio Tinto, sendo abadessa Dona Ermesenda. O documento do qual consta a doação foi assinado, entre outros, por Egas Moniz, aio daquele Rei. A abadessa deu ao rei 500 maravedis de ouro embora seja de presumir que os limites da área coutada ao mosteiro incluiriam terras de Valongo, Padre Agostinho de Azevedo em “Terra da Maia” indica os seguintes: mamoa, trata se de um tumulo megalítico, monumentos pré históricos feitos com pedras muito grandes, sobre crescarioes (ribeiro de coriscos),colona de porrinhos (são uma espécie de porrete ou clava) maus, cabeço de giesta, rebordãos, fonte dos currais, marco entre Contumil, vila cova, pego negro, estrada velha, marco entre soutelo e manariz, termo de cabanas, rio escorioso (em sisteiro, ribeiro de Portelas),igreja de s. Mamede e Porto de recemir (ribeiro de baiões)

Com tais designações, é impossível saber onde ficava alguma destas localidades. Seriam nessa altura os limites de Rio Tinto?

A documentação relativa ao mosteiro de Rio Tinto, reforça a certeza de que se tratou de  um mosteiro com enorme influência e grandes propriedades e que teve monjas de alta linhagem.

Uma dúvida permanece, no entanto: o desaparecimento total das pedras de um mosteiro que, como quase todos, deve ter começado em pequenas casas ou cabanas, cedo deve ter tido uma casa-mãe, á qual se anexava a igreja. Ainda no século XVIII (1758), nas “Memórias Paroquiais“, no depoimento do Reverendo António Ferreira Nobre, se lê: “O couto de Rio Tinto tinha almotacés e vereadores à casa do soleiro das rendas e dízimos da freguesia no sítio em que esteve edificado o mosteiro, cuja ruínas ainda mostram grandeza“.

Após a extinção do mosteiro, o edifício que talvez já estivesse um pouco abandonado, terá servido para a reconstrução de outros edifícios, inclusive da própria igreja?

Do que não restam dúvidas é que o convento não se localizaria muito longe do que hoje se considera o centro cívico de Rio Tinto – a própria toponímia o confirma: lugar do Mosteiro, Quinta das Freiras e a igreja, que era pertença do mosteiro…

O Sr. Engenheiro Mário Marques com 75 anos, em 1996 afirmava, que ainda se recordava de ver grossas paredes, que ele identificava como sendo do mosteiro, na zona onde se localiza a fonte do Pinheiro, na Rua do Patronato.

Também não restam dúvidas de que os mosteiros exerceram grande influência na religião onde se instalavam. Tinham funções de existência, ensino, fixação de populações… Deles nasceram as freguesias e as paróquias.

O tratamento exaustivo da documentação existente nos tombos sobre o Convento da Avé Maria no Porto, terá muito interesse para a população da nossa freguesia e para todos os que se interessam pela vida das populações que afinal fazem no dia a dia a História local.

Estes tombos fazem a listagem pormenorizada de todos os terrenos pertencentes ao antigo Mosteiro de S. Cristóvão de Rio Tinto. Os seus domínios estendiam-se por toda a área que atualmente ocupa a cidade de Rio Tinto e prolongava-se até terras de Maia, Valongo, Feira, Rates, Esmoriz, S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis…

É curioso notar que a descrição dos bens refere topónimos que, na maior parte dos casos, se mantêm na atualidade, embora, por vezes, com grafia diferente; a título exemplo: Santegãos/Santegães, Pipo, Venda Nova, Venda Velha, rebordões, Triana, Presa Velha, Medancelhe, Casal… Só relativamente a Valongo (freguesia de S. Mamede de Valongo) há um tombo inteiro com descrição das terras pertencentes ao mosteiro.

E a propósito da freguesia de S. Mamede de Valongo, recordaremos a “Lenda da procissão de S. Mamede”: segundo uma tradição muito antiga, ter-se-á efetuado uma procissão de Rio Tinto a Valongo com a imagem de S. Mamede. Ora, como começasse a chover, a imagem recolheu à igreja e desta nunca mais os habitantes de Valongo a deixaram sair, passando a ser mesmo o padroeiro de Valongo. Tal como diz Camilo de Oliveira, na Monografia de Gondomar, “foi como que um rapto”.

No entanto, o Padre Joaquim A. Lopes Rei, in “A Vila de Valongo”, diz que no século XIII a povoação de Valongo tinha a sua igreja paroquial dedicada a S. Mamede cuja imagem viera de Rio Tinto em grande procissão, com algumas relíquias do mesmo santo, a quem a Ordem de S. Bento estabelecida no mosteiro (de Rio Tinto) votava grande devoção.

Das duas versões, que têm uma base histórica comum, preferimos a primeira pelo pitoresco que encerra e pela marcada religiosidade popular.

Quantas versões parecidas com está há noutras localidades, em que um temporal, uma trovoada, funcionaram como “vontade” divina para a fixação de um santo ou construção de uma ermida. Portanto, S. Mamede foi de Rio Tinto para Valongo, mas não houve rapto; houve sim um sinal dado pela chuva para que ele ficasse para sempre na Igreja de Valongo.

Voltando aos tombos a que nos vimos referindo, deles constam os autos que foram mandados executar no reinado de D. José I, no ano de 1752, para fazer a medição demarcação e confrontação da igreja e suas pertenças, casa da residência e passais do reverendo reitor e inventariar a fábrica e mais bens pertencentes à igreja. Era abadessa do mosteiro D. Joana de Luis Osório de Alarcão e vigário de Rio Tinto, António Ferreira Nobre.

Pelo interesse que apresenta, transcrever-se-á parte da descrição da igreja de Rio Tinto, tal como é feita nesses autos  -a igreja do século XVIII: «Uma igreja com o título de S. Cristóvão de Rio Tinto toda de pedra com a sua capela maior e uma sacristia para a parte Norte e entre ela e a porta travessa uma casa que serve de recolher a fábrica de senhor, tudo telhado e a igreja forrada de madeira de castanho”.
Outros dados relativos à discrição da igreja:
A igreja tem um campanário com um sino ordinário. A igreja tem três portas: a principal para o poente e duas transversais (uma para Norte e outra para Sul).
Segue-se uma medição pormenorizada da igreja, adro…
A título de exemplo:
A capela maior tem de comprido, de nascente para poente, dez varas e meia, de largo, de norte para sul, oito varas.
O corpo tem de comprido (nascente/poente) vinte e quatro varas e um palmo e meio, de largo nove varas…
A sacristia tem de comprido (nascente/poente) cinco varas e meia; de largo (norte/sul) seis varas e meia.
Confrontação:
Confronta a igreja e a sacristia e a casa da fábrica com adro. Este é todo murado em volta com parede de pedra e cal. Dentro dele há vários castanheiros e carvalhos.
Tem de medida, no comprimento quarenta e quatro varas menos um palmo e de largura na cabeça da nascente trinta e oito varas e meia e no poente trinta e oito (a vara é uma medida antiga, que corresponde a 11 dm).
A igreja, a sacristia e a casa da fábrica confrontam de nascente com um campo de António do Santos, foreiro do mosteiro, e das mais partes com caminhos e terras dos Passais do mosteiro.
Descrição do interior da igreja:
Capela-mor – retábulo de madeira lavrada e dourada; da parte do Evangelho – nicho com dois S. Cristóvão (um grande e um pequeno); da parte da Epístola – dois patriarcas S. Bento (um grande e um pequeno); altar-mor – ao meio duas imagens de S. Gonçalo, duas de Santa Luiza e duas de Santa Catarina; tribuna – quatro grandes anjos “estufados”; junto ao sacrário, dois de joelhos.
Na capela-mor há três frestas abertas e uma fechada, duas para norte e uma para sul.
Há dois altares colaterais junto do arco da capela-mor com seus retábulos dourados.
Do lado do Evangelho há uma imagem de Cristo Crucificado com um Menino Jesus; do lado da Epístola, imagem de Nª Sª do Rosário, duas imagens de Nª Sª da Conceição e Nª Sª de agosto (Nª Sª da Assunção); Santa Ana, Nossa Senhora e o Menino Jesus.
Outro altar da parte do Evangelho com o painel das almas e pintura e uma imagem de Santo António, Santo “Ouvido” e S. Bartolomeu.

Até hoje, nunca ninguém tentou fazer algo no sentido de que a arqueologia pudesse dar, ou não, alguma pista, mesmo quando se efetuaram os trabalhos de rompimento da avenida da conduta.

(1)       – O passo ou pascal corresponde á milésima parte da milha e vale 1,4758m.

Uma opinião sobre “Mosteiro”

  1. Por acaso, enho muitas respostas às dúvidas aqui levantadas sobre a história deste mosteiro, os limites do seu couto e muito mais que aqui não é referido. Fui colaborador do Vivacidade, onde escrevi artigos que esclareciam vários aspetos sobre a história desta instituição. Fiz a minha dissertação de mestrado em 2002 precisamente sobre esta instituição monástica e a sua incorporação com a de S. Bento de Avé-Maria, a qual não foi de todo pacífica.

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