Quinta do Perdigão

Esta quinta pertencia à Quinta das Freiras e ao Paçal da Igreja, sendo nessa altura conhecida por Quinta Pequena ou Quinta dos Muros e pertencendo à Quinta Grande da Venda Nova, foi comprada na altura por um emigrante que veio do Brasil.

Nesta quinta existem duas casas: uma que completa mais de trezentos e está desabitada, as suas portarias são trabalhadas e possui um casebre, outrora ocupado por bois e lenha, e uma capoeira que chegou aos nossos dias. Há ainda uma adega no piso inferior e que alberga alfaias agrícolas. A outra casa foi construída depois possuindo também as suas riquezas, como são o caso dos tectos em gamela e madeira, ou da cozinha com forno antigo.

Infelizmente a ganância e a falta de bom senso estão a desfazer parte da nossa história. Não me venham dizer que se trata de uma propriedade privada, porque as licenças para construção são dadas por instituições publicas, cujos dirigentes antes de qualquer outra coisa são eleitos para defender os interesses públicos.

Consta que neste espaços anteriormente amputado para construir um espaço comercial de uma cdeia de fast food, será agora de vez aniquilado para construir mais um hipermercado!!!

Caminho lento pelo lago
Direto ao centro da mais escura água
Onde podemos abraçar as sombras na superfície
Os olhos que olham sem vida
Dos nossos gêmeos lá em baixo
E apesar de seus braços e pernas estarem submersos
O amor será o eco em seus ouvidos
Quando tudo isso estiver perdido em pilhagens
Meu amor ainda estará lá
A verdade é arrepiante de ser contemplada
Lá perto damos um passo para trás
Rindo em nossos barcos
Até que a imagem afunda para algum lugar certamente distante
Uma terra de nova suspensão
Para onde um dia deveremos ir
E apesar de seus braços e pernas estarem submersos
O amor será o eco em seus ouvidos
Quando tudo isso estiver perdido em pilhagens
Meu amor ainda estará lá
Apesar de seus braços e pernas estarem submersos
O amor será o eco em seus ouvidos
Quando tudo isso estiver perdido em pilhagens
Meu amor ainda estará lá

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